Calha do Corvo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em cima das nuvens, a caminho de Corôa...

Estas imagens mostram uma caminhada que realizamos em 2009 ao extenso e vasto deserto do Planalto Norte, situado algures no Concelho do Porto Novo. Foi uma longa e cansada caminhada, mas também divertida e uma aventura a cima dos 1500 metros de altitude e por onde o sinal da vida humana é escassa.






Até atingirmos o Planalto foram duas horas só a subir e subir por uma montanha vertical, muito íngreme e acima de tudo com pouca visibilidade devido ao nevoeiro. Chegando lá no cimo já não havia mais para subir, entretanto a verdadeira caminhada estava apenas no começo e o mais complicado estava para frente, porque no meio daquele extenso deserto são muitas as direcções e veredas para seguir e para quem vai lá pela primeira vez iria de certeza desorientar sem saber que rumo tomar. Por isso prevenimos e levamos connosco um guia que conhece bem o lugar(aconselho). 









Depois de escalarmos a "Bordeira" o guia mostrou-nos o rumo certo a tomar e partimos em direcção a localidade de Bolona. Andamos cerca de três horas até chegarmos lá, pelo meio o guia explicava-nos tudo o que perguntávamos. Ao todo foram cinco horas de caminhada só de ida, sendo que as duas primeiras horas foram cansativos só de subir. O nosso destino seria uma pequena localidade chamada "Lagoinha", que fica proxima do Topo de Corôa, mas acabamos por desistir e voltamos para Ribeira das Patas.  

3 comentários:

Paulino Dias disse...

Bitin,
Fizeram a via Rª das Patas/Catano/Bordeira de Norte? Rapaz, este é um trajecto que tenho vontade de experimentar, desde que li Chuva Braba...
Belas fotos!

Abraço,

Bitim disse...

Pois, foi exactamente esta via que fizemos. É uma expetacular caminhada, estando ainda lá em baixo na Rª das Patas, observas para cima e parece como que não há caminho possivel naquela rocha, mas quando chegares, é diferente.

Valdevino Bronze disse...

Oi Pessoal---- Bzot intxime de soded nes post... Póline, se bo bé po Norte txi ne Rebera das Patas e s'bi nô rôtxa! sebim moce... Val